DINÂMICAS

DINÂMICAS PARA ECONTROS DE JOVENS:

AQUI VOCÊ ENCONTRA DINÂMICAS PARA CADA MOMENTO DO GRUPO


1.    DINÂMICAS PARA COMUNICÃO, AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO

·         QUEBRA GELO - Epo Etata
Objetivo:
Animar e descontrair o grupo e fazer pensar sobre copiar o que outra pessoa faz até aprendermos e começarmos a fazer sem depender dos outros
  
Material necessário:
Nenhum

Como Fazer:
Cantar a música: Epo Etata E... Epo Etata E... Epo Etata... Epo Etuqui Etuqui Epo... Etuqui Etuqui E... Enquanto canta, fazer os gestos correspondentes: Epo = tapas nas coxas Etata = cruzar os braços E = Esticar os braços e estalar os dedos Etuqui = Toques na cabeça (acima da orelha)

Observações:
Ir aumentanto a velocidade ao poucos e fazer com os olhos fechados

·         OBSERVANDO O DEBATE
Objetivo:
Avaliar e refletir a participação e o desempenho de cada membro do grupo.

Material:
Papéis e canetas para anotações.

Leitura complementar: Mc 6, 30

Como Fazer:
Forma-se dois círculos com os participantes, um dentro do outro. O círculo de dentro recebe um tema no qual deve aprofundar por meio do debate.
Em seguida distribui-se pequenos papéis para os participantes do círculo de fora com algumas tarefas escritas, como:

• “Observe se alguém está deslocado no grupo, quer dizer, se alguém está com o pensamento longe, não assimilando o que está sendo debatido”;
• “Anote em seu caderno às vezes que algum participante foge do tema”;
• “Repare qual é a pessoa que falou de modo mais objetivo na discussão”;
• “Preste atenção para ver qual é o participante mais falante do grupo, não dando a vez para os outros participarem”;
• “Preste atenção para ver qual é o participante mais calado do grupo, aquele que não abriu a boca”.

Pode criar-se outras tarefas semelhantes a estas que possam analisar o debate.
No término do debate cada participante do grupo de dentro deverá fazer uma síntese da discussão.
Forma-se a seguir um círculo grande e os observadores que ficaram no grupo de fora apresentam (de maneira descontraída) o resultado de sua tarefa.

Observações:
Muitas vezes não crescemos nos nossos diálogos, nos debates porque não analisamos os seus resultados e/ou porque não aceitamos correções vindas de outras pessoas.
Esta dinâmica nos deixa mais à vontade para acolhermos com todo o respeito a análise do outro que está empenhado no crescimento do grupo, reconhecendo o valor de uma avaliação na pastoral.

·         RODA DE CONVERSA
Objetivo:
Apresentação e entrosamento entre os membros de um grupo.

Material:
Nenhum

Como Fazer:
Os participantes deverão formar dois círculos com cadeiras. Um cadeira de frente para a outra. Todos os participantes sentam sem deixar lugar vazio. O animador dá o sinal para iniciarem a conversa para que os participantes se apresentem uns para os outros. Depois de alguns minutos o animador dá um sinal para os que estão sentados no círculo de dentro levantarem e sentarem na cadeira seguinte, recomeçando o bate-papo, com outra pessoa. E assim segue a dinâmica até que todos do círculo de dentro tenham conversado com os que estão no círculo de fora.

·         A VIAGEM
Objetivo:
Fixar o nome dos integrantes do grupo.

Material:
Nenhum

Como Fazer:
O animador organiza os participantes em círculo e diz que irão fazer uma viagem e que nessa viagem cada um deverá levar algumas coisas, porém, que há coisas que não caberão nas malas. Ele inicia o jogo dizendo algo que levará. O objeto dito deverá começar com a letra inicial do nome da pessoa que está à sua esquerda. Em seguida ele pergunta o que a pessoa que está à sua direita levará. E assim, a roda deve seguir sempre para a direita e cada um deverá dizer um objeto que comece com a letra inicial do nome da pessoa que está à sua esquerda. Conforme o “acerto” ou o “erro”. O animador diz se o objeto cabe na mala ou não. O jogo vai seguindo até que a maioria dos participantes descubram a regra do jogo.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser trabalhada quando o grupo está iniciando seus primeiros encontros ou quando o grupo recebe um novo integrante.
O animador deve enfatizar o nome de cada um em algum momento anterior à dinâmica.

·         ANJO DA GUARDA
Objetivo :     Motivar os participantes em sua caminhada de grupo, ajudar a se conhecerem melhor e conhecerem-se uns aos outros.

Desenvolvimento: A dinâmica é um pouco parecida com "amigo secreto". Se for possível, deverá acontecer durante o ano todo ou por um longo período.
Pegar os nomes dos participantes, colocar numa pequena caixa,  e redistribuir aos mesmos. A pessoa não poderá pegar seu próprio nome.
Cada um será o "Anjo da Guarda" daquela pessoa que pegou. Deverá mandar mensagens de otimismo quando ela estiver desanimada, elogiar quando fizer alguma coisa boa, ou criticar quando a mesma estiver atrapalhando a caminhada do grupo.
O Anjo da Guarda não deverá revelar o seu verdadeiro nome. Usará um pseudônimo ou apelido. Deverá ter uma caixa onde todos colocarão suas mensagens para serem distribuídas  no final de cada encontro. Depois de um tempo definido pelo grupo deverá acontecer a revelação dos anjos. Depois poderá fazer um novo sorteio.


2.    DINÂMICAS PARA DESENVOLVIMENTO PESSOAL E GRUPAL

·         TRANSFORMANDO O SONRISAL
Objetivo:
Refletir sobre a importância de colocar os dons a serviço na vida da comunidade.

Material necessário:
1 Sonrisal no envelope
1 copo ou jarra com água

Leitura complementar: Lc 13, 18-21 1 Cor 12, 4-11

Como Fazer:
Forma-se um círculo com os participantes e no centro coloca-se um copo ou jarra com água e ao lado um Sonrisal dentro do envelope. Depois coloca-se o Sonrisal com o envelope dentro do copo com água pedindo que os participantes observem. Em seguida abre-se o Sonrisal e deixe-o dissolver na água. Leva-se então o grupo a reflexão: a) O que aconteceu com o Sonrisal quando caiu dentro d’água fechado em seu envelope? E o que aconteceu com a água? b) O que houve quando ele se desfez na água? c) A que podemos comparar o Sonrisal e a água?

Observações:
O copo com água representa a comunidade e Sonrisal nossos dons. Quando participamos na comunidade, mas guardamos nossos dons, não acontece nada. Quando colocamos esses dons em prática na comunidade estamos contribuindo para a sua vida e para que ela seja transformadora. Assim, o que antes era água, com a presença do Sonrisal passa a ser remédio. A água sem o Sonrisal não tem gosto, não é remédio. A comunidade sem participação não caminha, não promove transformações. O Sonrisal sem água não tem utilidade como o dom guardado, somente dissolvido ele é útil.

·         DOS SONHOS À REALIDADE
Objetivo:
Partilhar sonhos individuais e coletivos.

Material:
Folhas de papel
Pilots

Como Fazer:
1.    Grupo em círculo, de pé.
2.    Formar duplas. Pedir que as duplas se separem pela sala e sentem-se.
3.    O facilitador solicita que cada participante da dupla complete a frase "O maior sonho de minha vida é...", compartilhando este sonho com seu par.
4.    Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir que formem quartetos nos quais compartilhem resumidamente seus sonhos e completem a frase "Para tornar o meu sonho realidade eu...".
5.    Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito, solicitando que completem a frase "O Brasil dos meus sonhos..."
6.    Formar grupo de dezesseis pessoas para discutir "Para o Brasil chegar a ser o pais que sonho, é necessário..."
7.    Pedir para que cada subgrupo escolha um relator, entregando-lhe uma folha de papel metro e pilot para escrever as conclusões do subgrupo.
8.    Apresentação de cada subgrupo.
9.    Plenário: compartilhar observações e conclusões:
O que mais chamou a atenção durante as discussões sucessivas?
O que aprendeu com o trabalho?
Foi possível perceber diferenças, e/ou contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o país? Quais?
Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizassem, a vida de cada um melhoraria? Como?
10.  Fechamento: o facilitador aponta a interdependência entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a atenção para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a realização de um ideal maior em prol da coletividade.

·         A LÂMPADA DE ALADIM
Objetivo:
Expressar valores, necessidades e desejos individuais; perceber os valores do grupo

Material:
Ficha de trabalho
Lápis
Fita Crepe

Como Fazer:
1.    Grupo em circulo, sentado.
2.    Distribuir lápis e ficha de trabalho a cada participante, pedindo que todos respondam ao que foi solicitado individualmente. Tempo.
3.    Cada pessoa apresenta para o grupo o seu pedido, colocado na ficha de trabalho, O facilitador prende as fichas na parede, à medida que vão sendo apresentadas, agrupando-as de acordo com os seguintes critérios:
a)    pedidos feitos em benefíco próprio;
b)    pedidos feitos em benefício do outro;
c)    pedidos feitos em benefício da coletividade.
Estes critérios devem permanecer desconhecidos pelo grupo.
4.    Quando todos os pedidos tiverem sido apresentados, o facilitador pede ao grupo que perceba qual foi o critério adotado para cada agrupamento. Tempo.
5.    Plenário: discutir o seguinte com o grupo:
a)    Que critérios você pensa terem sidos escolhidos pelo facilitador para o agrupamento dos pedidos?
b)    Algum agrupamento contém um número de escolhas maior que os demais?
c)    O que isso significa pra você?
d)    O que lhe chamou mais a atenção em todos os pedidos?
e)    Se fosse dada ao grupo a oportunidade de fazer um pedido, o que você acha que esse grupo pediria?
6.    Fechamento: o facilitador reflete com o grupo sobre a importância de todos os pedidos, pontuando o fato de que a satisfação também é composta pelo bem estar coletivo.

·         MINHA COMUNIDADE HOJE
Objetivo:
Tomar consciência do espaço em que vive, refletindo suas problemáticas de modo a perceber as mudanças que deseja que ocorram e o que se faz necessário para que elas aconteçam.

Material:
Copos plásticos
Cola
Revista
Fita Crepe
Caneta ou pincel

Como Fazer:
1.    Dividir o grupo em subgrupos de, no máximo, cinco pessoas.
2.    Espalhar o material no centro do grupo. ( A cola deve ser dada a cada subgrupo num copo plástico de cafézinho ou numa tampa de refrigerante).
3.    Pedir que cada subgrupo construa duas colagens: uma expressando a comunidade em que vive e outra como gostaria que essa comunidade fosse.
4.    Pedir que cada subgrupo apresente o seu trabalho, prendendo as colagens na parede, deixando entre elas um espaço que represente, na opinião do subgrupo, a distância entre a realidade que se tem e a desejada.
5.    Após as apresentações, pedir que os subgrupos se reúnam novamente e discutam que problemáticas da comunidade precisam ser resolvidas para que a distância entre a realidade e o desejado desapareça. Tempo.
6.    Cada subgrupo constrói, com o material, uma ponte entre as duas colagens, representando, nessa ponte, as questões que precisam ser trabalhadas para diminuir as distâncias entre a comunidade que se tem e a que se deseja.
7.    Plenária: compartilhar as conclusões a que chegaram, levantando as alternativas e soluções possíveis.

·         EXERCÍCIO DA QUALIDADE
Objetivo:
Conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidade nas outras pessoas.

Material:
Lápis e papeletas.

Como Fazer:
O animador iniciará dizendo que, na vida diária, na maioria das vezes as pessoas observam não as qualidades, porém os defeitos do próximo. Nesse instante, cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega. Para isso:

I. O animador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza o colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição, começando pela direita do animador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes;
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades que escreveu para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimentos sobre o mesmo.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser aplicada em encontros que refletem sobre as relações interpessoais e sua importância.

·         TEMPESTADE NUM COPO D’ÁGUA
Objetivo:
Mostrar a transformação das pessoas, como se dá a conversão de alguém.

Material:
Dois copos ou jarros, fáceis de serem visualizados;
Água;
Suco;
Bacia
Leitura complementar: Lc 19, 1-10

Como Fazer:
Num dos recipientes o animador aponta os pecados, as falhas, ou o que há de errado no grupo ou na comunidade. Enquanto aponta as falhas vai enche o recipiente com o suco. Após encher o recipiente, aponta-se os pontos positivos do grupo ou da comunidade, o que fazer para converter-se, colocando-se água limpa no recipiente que está com o suco.
Ao colocar água limpa no copo com suco, o recipiente tende a limpar-se totalmente. No final todos podem refletir a dinâmica, que pode encerrar-se com a água toda limpa ou não, conforme critérios e o momento que o grupo vive.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser utilizada em reflexões sobre conversão, conflitos da alma humana, ou em momentos de avaliação, apontando as fraquezas e o que fazer para melhorar.

·         CEGO E MUDOS
Objetivo:
Refletir sobre a participação das pessoas no grupo, a relação entre coordenadores e membros, a cooperação e a solidariedade

Material:
Pares de objetos pequenos (borrachas, canetas, moedas, etc.);
Venda para os olhos;
Cadeiras

Leitura complementar: Lc 14, 28-32
Como Fazer:
Escolhe-se uma pessoa entre os participantes que deverá ser o cego (durante a dinâmica ficará com os olhos vendados). Os demais deverão ser mudos (não poderão falar). Os mudos formam um círculo e na sua frente deverá estar uma cadeira. Cada mudo deverá ter em sua mão um objeto e na cadeira em sua frente deverá haver outro objeto. O cego terá a missão de identificar o objeto nas mãos dos mudos e faze-los sentarem-se na cadeira onde estiver o objeto correspondente. Terminada a dinâmica todos poderão conversar sobre o que sentiram, como foi ser cego e mudo, o que relacionam desta dinâmica com a vida em grupo.

·         BOLSA E CHAVE
Objetivo:
Levar as pessoas a refletirem como umas precisam das outras.

Material:
Uma bolsa ou mala com chave;
Um presente para colocar dentro da mala ( chocolate, bombom, balas)

Como Fazer:
Formar dois grupos. Realizar uma espécie de gincana com perguntas para os grupos responderem sobre um determinado assunto. O grupo que mais responder, e de forma correta será o vencedor e receberá a mala do prêmio, o outro grupo ficará em segundo lugar e receberá a chave da mala. Os grupos deverão entrar em acordo sobre como abrir a pasta e dividir o prêmio. Feito isto os grupos refletem sobre o que entenderam da dinâmica.
Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser usada em reuniões com temas sobre machismo e feminismo ou relacionadas à preconceitos e disputas.

·         O ESPELHO
Objetivo:
Refletir sobre posições dentro do grupo (liderança, participação); Perceber que podemos nos comunicar através do corpo.

Material:
Nenhum

Leitura complementar: 1 Cor 13, 1-13 (Sexualidade), Lc 22, 24-30(Liderança) e Lc 14, 7-11.

Como Fazer:
O animador divide todo o grupo de participantes em duplas. Explica-se então que um dos elementos da dupla deverá criar diferentes gestos para que o outro imite. O que realizar os gesto é denominado “figura” e o que repete é denominado “espelho”.
Dá-se algum tempo para realizarem a brincadeira e em seguida pede-se que troquem os papéis. Após algum tempo o animador realiza um plenário para discutir se foi mais fácil ser figura ou espelho.
Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser aplicada em encontros sobre liderança, relações interpessoais e sexualidade.

·         PRESENTE
Objetivo:
Respeitar as opiniões diferentes e aprender a chegar a um consenso.

Material:
1 caixa (pode ser de sapatos);
1 objeto pequeno (lápis, caneta, borracha);
Fita crepe;
Papel para embrulho

Leitura complementar: Jos 24, 1-28

Como Fazer:
Coloca-se o objeto dentro da caixa bem disfarçado de modo que se torne praticamente impossível para os participantes descobrirem do que se trata.
O animador reúne os participantes num círculo, diz que tem um grande presente para o grupo e vai passando a caixa. Cada participante pode balançar a caixa, cheirá-la, apalpá-la, tentar ouvir o barulho que ela produz... tudo o que achar conveniente para descobrir qual objeto ela contém. Depois que a caixa passou por todos os participantes uma vez, passa-se novamente e cada um dá a sua opinião quanto ao objeto. O grupo tem de chegar a um consenso. Somente uma deve ser a conclusão antes de se abrir a caixa. Para isso, deve-se discutir e avaliar as opiniões apresentadas, num clima de descontração, mas também de muito respeito às diversas idéias e pessoas. Chegando à conclusão final abre-se a caixa e mostra-se o objeto.
O animador convida os participantes para um bom bate-papo sobre a dinâmica. Cada participante pode partilhar o que dela entendeu e como se sentiu.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser usada em temas como a Valorização da pessoa Humana, o respeito às diversas opiniões, e questões políticas, como por exemplo, a busca do consenso para o bem comum.

·         QUADRADOS PERFEITOS
Objetivo:
Descobrir como a injustiça acontece em nosso meio e quais os sentimentos que temos diante dessa situação.

Material:
Giz para desenhar três quadrados no chão (ou fita crepe para colar no chão), um por dentro do outro; pequeno, médio e grande;
Música dançante.

Leitura complementar: Ex 1, 9-14

Como Fazer:
Os participantes deverão estar em volta do quadrado maior . O animador explica que todos deverão entrar no quadrado maior, não podendo ninguém ficar de fora. O animador coloca a música e todos começam a dançar, quando a música parar inesperadamente todos tentam entrar no quadrado. Alguns ficarão de fora. Começa-se o mesmo processo no quadrado médio, onde muitos ficarão de fora. No quadrado pequeno deverá caber somente umas três pessoas. Essa pessoas ganharão bombons, balas, etc. Concluída a dinâmica todos comentam os sentimentos que experimentaram durante a mesma, os que ficaram de fora e os que chegaram ao final.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser usada em reuniões com temas sobre: injustiça, desigualdade social, competição, etc.

·         A CORRENTE
Objetivo:
Perceber que a união e a atenção dos membros do grupo é fundamental para sua caminhada.

Material:
Nenhum

Leitura complementar: Mc 6, 7-13 e 1 Cor 12, 12-20

Como Fazer:
O animador pede que os participantes dêem as mãos formando uma fila. Explica-se então que cada participante tornou-se um elo de uma corrente e que portanto não poderá soltar as mãos para não desfazer o elo.
O animador, então, pega na mão do participante que estiver em uma das pontas da corrente explica que irá embaralhar toda a corrente e que todos deverão prestar atenção no caminho percorrido para depois desfazerem o nó percorrendo o caminho inverso.
Puxa-se, portando o participante da ponta arrastando toda a corrente e passa-o por baixo, por cima dos braços de outros participantes, dá-se nós, enrola-se a corrente de maneira que seja difícil entender o caminho percorrido.
Em seguida, sem soltar as mãos, os participantes tentarão “esticar” novamente a corrente.
O animador pode concluir levantando os pontos positivos e negativos da dinâmica e enfatizando a importância da união.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser aplicada em encontros que enfatizem a importância da união, em encontros para definir objetivos e como recreação.


3.   DINÂMICAS DE ESPIRITUALIDADE

·         O MISTÉRIO DO PRESENTE
Objetivo:
Motivar a discussão sobre o conceito de fé.

Material:
1 caixa de sapato (ou outra do mesmo tamanho);
1 objeto pequeno (caneta, lápis, borracha, etc.);
Papéis para embrulho;
Fita crepe

Leitura complementar: Jo 20, 19-29

Como Fazer:
Colocar o objeto dentro da caixa e prendê-lo com fita. Encher a caixa de papel para que o objeto fique bem disfarçado e embrulhar a caixa.
Reunir os participante da dinâmica em um círculo, e passar a caixa. Todos podem tocá-la, apalpá-la, cheirá-la. Depois da caixa ter passado por todos cada um dá a sua opinião sobre o que há na caixa.
Em seguida o animador revela o conteúdo da caixa, porém sem abrir o embrulho e sem mostrar o objeto. Na seqüência passa novamente a caixa para que os participantes possam confirmar ou não se na caixa há mesmo o objeto mencionado pelo animador. Novamente com a caixa na mão o animador pergunta sobre qual o significado da dinâmica relacionando-a com o tema da fé. O que significa a caixa? O que significa o objeto? Qual o significado do conteúdo da caixa que foi revelado?

·         A CEBOLA
Objetivo:
Mostrar que a palavra de Deus, apesar de dura, ilumina nossa vida.

Material:
Uma cebola;
Uma faca pequena;
Tiras de papel.

Leitura complementar: Jo 14, 21 - 24

Como Fazer:
O animador forma um círculo com os participantes e distribuí uma tira de papel para cada um contendo uma frase forte da Bíblia, como:
• “Moisés, eu te envio para libertar o meu povo”;
• “Vai, vende tudo o que têm e dá aos pobres”;
• “amem seus inimigos”;
• “oferece a outra face a quem te bateu;
• e outras.
Pega-se então uma cebola bem grande e bonita, ainda com casca. A cada frase forte que for sendo lida, o participante que leu tira uma casca da cebola. Provavelmente os participantes se sentirão incomodados por abrir a cebola.

Observaçőes:
O animador concluí que a cebola é como a Bíblia: para dar sabor à comida, precisa ser aberta e descascada ( o que não é muito agradável). Assim, a Bíblia tem palavras duras que nos fazem sofrer, mas tornam nossa vida mais saborosa e saudável.

·         A PALAVRA QUE TRANSFORMA
Objetivo:
Refletir sobre a importância de incorporar a palavra de Deus na nossa vida e não apenas lê-la desinteressadamente.
Material:
Uma bolinha de isopor
Um giz;
Um vidrinho de remédio vazio;
Uma esponja;
Um recipiente transparente com água.

Leitura complementar: Mt 13, 1-9; 18-23

Como Fazer:
O animador convida os participantes a formarem um círculo, coloca o recipiente com água no meio da roda e distribui cada um dos materiais restantes para alguns participantes.
Em seguida combina-se que a água da vasilha representa a palavra de Deus e pede-se que a pessoa que estiver com a bolinha de isopor coloque-a na água. Observa-se que ela não afunda e não absorve a água. E nós?
Como absorvemos a Palavras de Deus? Somos também impermeáveis à Palavra?
A seguir a pessoa que estiver com o giz deve colocá-lo na água. Observa-se que ele absorve pouquíssima água e a retém só para si, sem repartir com ninguém.E nós?
Depois o participante que estiver com o vidro de remédio deve enchê-lo e a seguir despeja toda a água de que ele se encheu. Observa-se que o vidrinho tinha água só para “passar” para os outros sem guardar nada para si. E nós?
Por fim mergulha-se a esponja pedindo que o participante a esprema.
Observa-se que mesmo espremendo várias vezes a esponja, ela ainda retém água.
O animador deve conduzir a reflexão para analisar como assimilamos a Palavra de Deus em nossa vida, concluindo que devemos agir como a esponja, repartindo a Palavra de Deus com os outros, mas também vivendo a palavra.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser utilizada em encontros sobre espiritualidade e reflexões sobre a Bíblia.


4.    DINÂMICAS PARA ESTUDO E TRABALHO EM GRUPO

·         PAINEL INTEGRADO
Objetivo:
Promover o relacionamento entre todos os participantes do grupo. Dividir o grupo em sub-grupos para refletir temas diversos.

Material:
Um cartão ou crachá para cada participante.

Como Fazer:
O animador distribui um cartão contendo uma letra e um número para cada participante de maneira a dividir o grupo, formando o mesmo número de sub-grupos com o mesmo número de participantes em cada sub-grupo. Exemplo: 3 sub-grupos com 3 participantes cada ou 4 sub-grupos com 4 participantes cada e assim por diante.
Da primeira vez a divisão deve ser feita por número. Distribui-se então os temas ou perguntas a serem refletidos (um para cada grupo) e dá-se alguns minutos para refletirem.
Terminado o tempo combinado faz-se nova divisão agora por letras. Então, cada participante apresentará o resultado da reflexão do primeiro grupo de modo que todos saberão as conclusões de cada grupo.
Exemplo da dinâmica para um grupo de 25 pessoas:
Dá-se um cartão com um número de 1 a 5 juntamente com uma letra de A a E. Assim, um grupo de 25 pessoas teria cinco pessoas com o número 1 e com uma letra de A a E cada um, cinco pessoas com o número 2 e com uma letra de A a E e assim por diante.
Junta-se todos os números 1 para formar um grupo, os números 2 e assim por diante. Distribui-se o tema de cada grupo. Dá-se de 10 a 15 minutos para refletirem.
Terminado o tempo faz-se nova divisão agora por letras (todos as letras A, as letras B etc.).
Nesse segundo grupo, cada participante apresenta as conclusões do primeiro grupo, de maneira que todos terão tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser aplicada na reflexão de qualquer tema e dispensa o plenário.

·         COMANDO COM ANIMAIS – DIVISÃO DE GRUPOS
Objetivo:
Formar sub-grupos de uma maneira descontraída

Material:
Tiras de papel;
Caneta

Como Fazer:
Escrever em tiras de papel nomes de amimais conhecidos e fáceis de serem imitados. A variedade e a quantidade de animais dependem do número de participantes e do número de sub-grupos que se deseja formar. Distribuí-se as tiras de papel entre os participantes. Todos deverão lê-las sem dizer nada a ninguém. Ao sinal do animador todos começam a fazer a imitação do animal que estava escrito na sua tira. Aqueles que estiverem imitando o mesmo animal deverão se juntar para formar o sub-grupo.

·         ALIANÇA DE COMPROMISSO
Objetivo:
Formar duplas para discutirem algum tópico.

Material necessário:
Cartolinas cortadas em forma de círculo

Como Fazer:
Escrever nos pares de círculos de cartolina, frases ou afirmações que se queira discutir, de tal forma que a frase fique dividida entre os dois círculos. Depois de escritos, misture bem os círculos e distribua-os entre os participantes da dinâmica. Cada um pega um círculo e vai procurar a outra pessoa que possui no seu círculo, a frase que complementa a sua. Encontrando o parceiro(a) ambos vão conversar sobre a frase.

Observações:
Esta dinâmica pode ser usada com qualquer tema quando se queira discutir alguns tópicos do mesmo.

·         BARBANTE
Objetivo:
Levar as pessoas a buscarem soluções simples para problemas que parecem grandes.

Material:
Dois pedaços de barbante de 1m

Como Fazer:
A dinâmica é feita com duas pessoas. Amarra-se as pontas do barbante em cada pulso de uma pessoa deixando uma pequena folga. Faz-se o mesmo com a outra pessoa, porém passando o barbante por dentro do barbante da primeira. Os participantes tem um tempo para se separarem.
O barbante não poderá ser rompido.
As pessoas que estiverem fora podem dar sugestões.
A dinâmica termina quando o tempo se esgotar ou os participantes conseguirem se soltar.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser usada em reuniões com temas sobre problemas do grupo, coordenação, cooperação, planejamento; querendo demonstrar que coisas que parecem difíceis ou impossíveis podem ter soluções fáceis.

·         A MÃO E AS BOLINHAS
Objetivo:
Despertar a atenção do grupo para pequenos detalhes que muitas vezes são peças fundamentais para a solução de problemas

Material:
Nenhum

Como Fazer:
O animador convida os participantes a formarem um círculo, no qual todos deverão permanecer sentados em cadeiras.
O animador explica então que realizará um teste de memória com os participantes fazendo um jogo com as mãos, o qual eles deverão repetir um por um em seqüência. A cada tentativa o animador deverá dizer se o gesto está certo ou não.
O gesto consiste no seguinte:
Estende-se a mão esquerda com os dedos abertos na altura do peito e com a palma voltada para si. Com o indicador da mão direita, o animador tocará a ponta de cada um dos dedos da mão esquerda, partindo primeiramente do dedo mínimo até chegar no indicador e ao tocar na ponta de cada dedo deverá repetir a palavra bolinha. Na curva entre o dedo indicador e o polegar, ele deverá escorregar o indicador da mão direita dizendo ulll e a seguir bate com o dedo indicador da mão direita na ponta do polegar da mão esquerda dizendo novamente a palavra bolinha. Logo após percorre-se o caminho inverso: batendo primeiro com o indicador (da mão direita) na ponta do polegar esquerdo dizendo: bolinha, ulll na curva e bolinha do indicador ao mínimo. A seqüência toda dita ficaria assim: bolinha, bolinha, bolinha, bolinha, ulll, bolinha (ida): bolinha, ulll, bolinha, bolinha, bolinha, bolinha (volta).
O animador deve realizar a seqüência bem rápido, e ao terminá-la deve cruzar discretamente e devagar as mãos sobre as pernas, de modo que ninguém perceba. Essa é a chave da brincadeira.
Assim, os participantes tentarão repetir o gesto em seguida. O participante que cruzar a mão ao final da seqüência deverá ser aprovado pelo animador, porém se ele repetir corretamente a seqüência, mas não cruzar as mãos, deverá ser reprovado.
O segredo só deverá ser revelado após algumas rodadas, quando algumas pessoas já o tiverem descoberto

Observaçőes:
Essa dinâmica pode ser usada em encontros nos quais o grupo esteja procurando resolver algum problema interno, ou para recreação.

·         COMANDO VERBAL
Objetivo:
Dividir o grupo em sub-grupos para discussão de temas, realização de trabalhos etc.

Material:
Nenhum

Como Fazer:
Previamente o animador deve analisar o número de participantes de seu grupo e decidir em quantos sub-grupos vai dividi-lo. A seguir, escolhe um comando verbal para cada grupo. Exemplo: abrace-me, aperte minha mão, mostre a língua, mexa no meu cabelo etc. Escreve-se então o comando em etiquetas ou fita crepe. O número de etiquetas com o mesmo comando deverá ser igual ao número de participantes que irá integrar aquele sub-grupo. Se por exemplo o grupo foi dividido em 3 sub-grupos com 5 participantes cada, o animador deverá preparar 3 tipos de comando e escrever 5 etiquetas para cada um.
No momento do grupo, o animador explica aos participantes que farão um jogo não verbal, e que portanto não se pode usar a fala, mas apenas gestos. Pede que formem um círculo e que fechem os olhos. Enquanto isso, ele irá colando as etiquetas na testa dos participantes.
A seguir pede que caminhem pela sala e que ao pararem em frente ao colega sigam o comando que está na testa dele. Ao mesmo tempo que realiza o comando, cada participante tem que prestar atenção no gesto que o colega realiza perante o comando de sua testa tentando descobri-lo.
Quando descobrirem o comando de sua etiqueta devem prestar atenção nos outros participantes que apresentam o mesmo comando e, sempre sem falar nada, deverão ir formando grupos de pessoas que possuam o mesmo comando.
Montados os grupos o animador pede que os participantes comentem como se sentiram durante a dinâmica.

Observaçőes:
Esta dinâmica pode ser usada para a divisão de sub-grupos de maneira alegre e divertida.


5.    DINÂMICAS PARA RECREAÇÃO
  • A FORMIGA
(A formiga é imaginária, não é de verdade)

Objetivo:
Criar um clima mas amigável entre os participantes, mostrando que só devemos desejar ao outro aquilo que desejamos para nós mesmos.

Público Alvo:
De todas as idades

Procedimento:
Os participantes devem formar um circulo - O animador explica para o grupo que devem passar a formiga ao seu companheiro de forma bem suave, sem machucá-la ou matá-la. Ele inicia a dinâmica da seguinte forma: coloca a formiga imaginária em qualquer parte do corpo do seu companheiro e este por sua vez deve passá-la para a pessoa que está ao seu lado (um a um) até que todos do círculo tenha recebido a formiga e ela retorne à pessoa que começou. Depois disso, o facilitador dará a seguinte ordem, que um a um deverá beijar o lugar onde colocou a formiga no seu colega... Esse é um momento de descontração, de constrangimento, porque muitos colocam a formiguinha no lugar mais esquisito possível, e agora terá que beijar no local

  • INFLANDO BALÕES
Destinatários:
Grupos de jovens.

Material:
15 balões para cada equipe e barbante ou linha para amarrar a boca dos balões.

Desenvolvimento:
O animador divide o grupo em equipes. Cada qual recebe uma quantidade de balões, sem ar. Ao um sinal do animador, e no espaço de dois minutos, as equipes procuram inflar todos os seus balões. Ganha a equipe que conseguir a maior quantidade.

Avaliação:
- Para que serviu a dinâmica?